Tuas páginas de abandono
redondilham-me a pálpebra.
Sinceras palavras,
Epifania.
Tergiverso meus anseios,
busco a fuga em contigentes.
Diferentes continentes.
Mas hesito.
Lágrimas, talvez,
me vëm como amantes pálidas,
Flácidas sensações,
Olhar velado.
Ceguísticas vistas
me propõem uma imagem -
Distorcida e apagada,
Ao teu lado.
Proponho-me solidão,
lentidão em amargo,
remete-me o silêncio
Extravasado.
E na angústia da madrugada,
Tua languidez vem em sono.
Amor adormecido -
Sonâmbulo.
domingo, 17 de outubro de 2010
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Um breve poema carregado de adjetivos que passam uma sensação de infinitude diária. A metrificação é curta para uma leitura emotiva e declarações profundas sem os excessos. Lindo poema. =D
ResponderExcluirSolidão é eterna e profunda
ResponderExcluirpros depressivos passivos
enquanto pouco dura
para quem busca.
Bem, achei seu poema bem tocante, excelente.