ecoam em palavras,
espaços,
nadas.
Converso o meu silêncio,
Pavoro o meu medo,
a minha ânsia
da fala.
Me contrario em mim,
em ti, neles, em nós,
no mundo
no penso -
na voz.
Em meus exageros,
sem mesmo hesitar,
mastigo-me em pedaços.
Em minha antropofagia -
me, te, nos tomo.
E, ainda assim, me penso;
me paro; me vejo;
pisando em ovos
que nem mesmo como.
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